Os dados retidos pelas instituições financeiras são dos usuários e, por muito tempo, nenhum de nós pensou desta forma. “Demoramos para entender que os dados são nossos”, observa o gerente de Tecnologia da Red Hat para a América Latina, Thiago Araki. Ele lembra que, em função dessa percepção, as normas do Open Banking são mais rigorosas com o consentimento que a própria Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais.
“Há no Open Banking a possibilidade de o usuário dar o consentimento para uma única transação. A maior parte dos consentimentos dado pelo usuário ao Open Banking tem curto prazo de duração. É a garantia que o dado é nosso”, adicionou o especialista da Red Hat, ao participar do e-Forum Tecnologia Bancária, realizado pela Network Eventos, em parceria com o portal Convergência Digital.
Para o diretor de Tecnologia da BBTS, BB Tecnologia e Serviços, Creso Varella Filho, open banking e o Pix são maneiras de fazer diferente os serviços bancários e que cabe aos gestores criar ações para garantir a segurança. Uma das ações necessárias é a de manter equipes especializada em ações preditivas de monitoramento.
“Nós na BBTS estamos estudando a evolução do serviço de SOCs. Temos que ter muita segurança para manter a credibilidade e para garantir a interoperabilidade dos serviços”, destacou o executivo. Assistam a participação de Thiago Araki, da Red Hat, e de Creso Varella Filho, da BBTS, no e-Forum Tecnologia Bancária.